Como isso começou?
Foi localizado uma lacuna dentre as diversas startups que planejam limpar o lixo espacial da órbita do nosso planeta, pois segundo Alex Fielding, não sabemos onde a maioria do lixo espacial está localizado.
A Privateer quer acabar com esse problema, já que não há acuidade em relação ao posicionamento destes elementos, tendo uma variação de quilômetros da sua real localização.
Os dois sócios já haviam criado a “Wheels of Zeus” nos anos 2000, uma companhia de hardware de rastreamento de objetos físicos, mas a situação mudou e hoje a quantidade de objetos presentes em órbita é muito maior, presente na sua maioria na órbita terrestre baixa. Estes objetos se movem em alta velocidade e apresentam risco, já que não são devidamente monitorados.
Efeitos do lixo espacial já são sentidos por astronautas em órbita ao realizar suas missões. Em maio, astronautas da estação espacial tiveram um problema com um braço robótico que possuía um buraco de 5 milímetros. Isso só confirma a presença de que existem milhões de objetos que são muito pequenos e imperceptíveis de serem rastreados.
Os esforços tecnológicos para exploração do espaço, como os impulsionados pela Rocket Lab e SpaceX, que antes eram exclusivos da NASA, agora contam com Privateer para preencher a lacuna que existe em decorrência desta falta de dados.