Não negligencie a qualidade do seu produto! Aprenda a conciliar meta produtiva e qualidade.

Você já se deparou com uma situação em que adquiriu um produto ou contratou um serviço e logo de cara se assustou com a péssima qualidade daquilo?


De imediato pensou: 


“não é possível, como eu posso ter pago tanto por uma coisa tão ruim?!”

Isso acontece porque muitas vezes as empresas negligenciam e não seguem os parâmetros mínimos da qualidade definidos para o produto/serviço, ou até mesmo nem os definem.

 

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Alguns do parâmetros são:

  • Desempenho

  • Confiabilidade

  • Durabilidade

  • Features

  • Conformidade

  • Suporte

  • Qualidade percebida 

      

[ Quer saber mais sobre os parâmetros de qualidade? Clique aqui. ]


É consenso que os critérios mínimos de qualidade devem ser seguidos para a execução de qualquer serviço ou confecção de qualquer produto. E mesmo que a qualidade do produto ou serviço seja inferior, há de se haver uma qualidade mínima, ou o produto/serviço não atenderá nem a função ao qual foi projetado para atender.


A partir do momento que é definido qual a qualidade que um produto ou serviço deve possuir, os processos inerentes a eles devem ser elaborados para que não hajam irregularidades, independentemente de serem em relação a um produto/serviço mais simples ou complexo.


Eu repito: mesmo que a nossa estratégia seja de produzir um produto simples e de baixo custo, ele deve atender a função para a qual foi projetada! O mesmo vale para o serviço.

 

O grande problema é que a demanda acelerada e a necessidade crescente de entregar cada vez mais, a fim de que metas (muitas vezes exageradas) sejam atingidas, geram grande risco para a qualidade deste produto ou serviço.


Muitas vezes isso acontece por não haver remodelação dos processos ou adaptação à nova realidade,  quando a empresa acha que pode aumentar a produção sem investir em tecnologia de processos ou em funcionários e manter a mesma qualidade. Isso pode significar em diversas situações, colaboradores saturados e insatisfeitos


Em adição, a falta de planejamento, o desvio de atenção e a procrastinação acabam fazendo com que aconteça um desperdício de tempo, o que deixa ainda mais grave este aspecto de perda de qualidade, pois o tempo disponível para a execução de certa tarefa será reduzido, inviabilizando a execução correta de tal.


Nesse caso, ou não será atingida a meta produtiva ou os produtos entregues estarão abaixo da qualidade mínima.


Por isso, é preciso entender que este tipo de ação não se sustenta, e a longo prazo significará a ruína do seu negócio.


Logo entramos no seguinte quesito: muitas vezes o trabalho bem feito demanda o mesmo ou menos tempo do que o trabalho mal feito.

 

 

A diferença, obviamente, é que o trabalho bem feito trará frutos e prosperidade para sua empresa.


Mas para que isso aconteça, devemos entender a situação global da nossa demanda e como nossos processos estão funcionando em relação a ela.


Então, como podemos nos organizar para que consigamos atender todos os critérios de qualidade, e ao mesmo tempo entregar mais com a mesma quantidade de tempo disponível?


Primeiro entenda: não existe milagre! Você deve definir a sua estratégia, ou seja, a qualidade do seu produto ou serviço deve estar alinhado com o público que você deseja atender, sendo este com um poder aquisitivo maior (ou que esteja disposto a gastar mais) ou vice-versa.


Logo, se em sua estratégia você atende um nicho que preza por qualidade e que necessita de celeridade, a capacidade produtiva terá que ser aumentada, o que implica em um custo maior, caso contrário você não atenderá o critério, pois mesmo as melhorias de processos atingem um limite de tempos em tempos, o que significa que em muitos casos investimentos de mão de obra e equipamentos terão sim quer ser feitos também.


E se o contrário acontecer, por exemplo, se você atender um público menos exigente em relação a qualidade, e possuir uma demanda menor ou se o produto for sob encomenda e o cliente não tiver pressa em receber o produto, você terá um custo baixo de produção (em relação a outras combinações).


Vale lembrar que para termos mais celeridade em processos, nos quais não queremos diminuir a qualidade do produto, mas sim aumentar a velocidade de produção, podemos investir em equipamentos mais eficientes (mas de repente com um custo maior de manutenção), aumentar o quadro laboral, investir em inovações, etc. Com isso, os custos, pelo menos de imediato, serão aumentados.


Entenda como funciona:


CUSTO DE PRODUÇÃO (QUALIDADE X TEMPO)

 

Se pretendemos fazer com que o nosso tempo renda mais, estruturamos processos, começando do básico até a implantação de melhorias avançadas. Frequentemente, o básico significa um investimento mínimo mas que gera muito resultado.


A partir do momento que nossos processos estão em dias, e atingimos o máximo que podemos com aquela estrutura atual, redefinimos nossas metas e nos adaptamos à nova demanda. Com isso, recalculamos as necessidades produtivas, aumentamos nossas linhas, células de produção, profissionais responsáveis na operação, contratamos serviços terceirizados, etc.


E basicamente este é um investimento, que como todo investimento visa o retorno, neste caso financeiro.


Se respeitarmos essas etapas não haverá problemas quanto ao atendimento dos critérios de qualidade definidos para um produto ou serviço. Sendo assim, não será gerado marketing negativo e o seu produto/serviço atenderá os requisitos e funções projetados para o que foi designado.


Trabalhar sob condições corretas economiza tempo e garante qualidade, enquanto o trabalho mal feito, ou seja, realizado sem processos, sob pressão, sem metodologias e sem estrutura, será ineficiente, pois além de não aproveitar bem o tempo, entregará produtos de péssima qualidade.


E não esqueça, neste caso um produto ou serviço de péssima qualidade é aquele que entrega menos do que você definiu como parâmetro da qualidade para eles.


Logo, se você tem um produto/serviço de qualidade “A” e você entrega algo de qualidade “B” ou menos, você também não está atendendo os parâmetros de qualidade.


Além disso, existe o mínimo aceitável de qualidade, que é garantir que o produto/serviço atenda o fim ao qual foi projetado. Por exemplo, se você fabrica canetas de qualidade “E”, mas entrega uma caneta que não escreve, o seu produto está abaixo do nível de qualidade definido, ou melhor, abaixo da qualidade mínima esperada. 


Então fique atento, e invista também num bom processo de controle da qualidade!